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VIEIRA PARA PESQUISADORES

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
( Seleção do Acervo Edubrás/FCG/ITC )
Consulte: www.vieira400anos.com.br


Apresentação

UM VIEIRA DE MUITAS VOZES

       1. Neste trabalho, apresentamos algumas sugestões de trilhas para abordar, com mais conhecimento e lucidez, a obra de um dos maiores engenhos humanos que o século XVII produziu; um dos maiores e mais completos homens da humanidade de todos os tempos: o P. Antônio Vieira.
       É um roteiro para os pesquisadores e especialistas que buscam o avesso, o contexto e as idéias subjacentes do discurso, em busca de um entendimento mais profundo e mais abrangente, dirimindo dúvidas e vencendo preconceitos.
       Além de monumental orador e grande escritor, Vieira foi um grande diplomata, articulador político, estrategista político, religioso jesuíta, missionário, conselheiro de reis, príncipes e ministros, etc. Foi também um grande viajante no Brasil e pela Europa: foi um incansável peregrino. Viveu a vida em estado de missão: sempre alerta, sempre prestativo, sempre pronto para agir. Foi um defensor incansável da dignidade de índios e negros, dos brancos e dos judeus.
       Lembramos, acima de tudo que estudar Vieira é buscar a alma com que ele escreveu ou produziu seus textos e Sermões.
       Estudar Vieira simplesmente para cumprir uma exigência curricular não é encontrar mais que uma estrutura, que não leva a nada! — Vieira está muito além do escopo de tais estudos e teses universitárias.
       O texto literário localiza-se no ponto de encontro do eixo sintagmático com eixo paradigmático, como diz Jacobson. Sem o eixo paradigmático, que, em si mesmo, está ausente, não há literatura, portanto não há Sermão.
       Além disto, o leitor e estudioso de Vieira deve ser capaz de ouvir a Deus como ele ouvia, na voz de seus Sermões, de suas Cartas e até na prisão da Inquisição.

       2. Para podermos ouvir as muitas vozes de Vieira selecionamos obras focadas diretamente no tema, nas seguintes áreas: Obra de Vieira; textos integrais e textos seletos; obras sobre Vieira; obras sobre os Jesuítas; sobre a Inquisição; sobre as Invasões Holandesas; obras sobre História do Brasil e História Geral, obras de temário correlato, etc.
       Quem só lê Vieira não tem como conhecer Vieira. Por isso declarou Tomás de Aquino: “Temo o homem que lê um só livro”. É que um tal homem vê o mundo sem horizonte, uniforme e fechado, sem a criativa diversidade que lhe é própria.
       Para melhor entendermos Vieira, precisamos entender o contexto Histórico-social em que viveu e agiu. Precisamos até conhecer as tramóias e as conspirações internacionais do tempo e os interesses envolvidos e quem tinha que interesses próprios e a quem servia. Precisamos até saber quem eram eventualmente os agentes duplos. (Precisamos até saber aplicar as teorias da “Arte da Guerra” de Sun Tsu, que ajuda a interpretar certas situações estranhas).
       Precisamos conhecer a política de resoluções secretas que a corte adotou sempre. Precisamos entender a seguinte aforisma brasileiro:
                             “Em rio de piranhas, o jacaré nada de costas”.
       Se não entendermos essas condições seremos ingênuos e até ridículos, em muitas interpretações...

       3. Precisamos entender a organização, o poder e o pensamento dos grandes grupos de pressão que detinham ou cercavam o poder constituído. O que cada um quer? Quais seus métodos? Quem perseguiu Vieira? Por quê?
       A conspiração acompanha, de modo geral, todas as instâncias do poder político e outros poderes, em todos os tempos, e em todo mundo. Até no Antigo e no Novo Testamento não faltam exemplos.
       Por que conspiraram contra Vieira? Por que muitos repetem ainda hoje argumentos sem fundamento, forjados por alguém? Por que o Governo de Pombal atacou tão ferozmente Vieira? Por que a Inquisição perseguiu ferozmente Vieira?
       Nos primeiros capítulos de “Introdução à História da Bandeiras - I”, Jaime Cortesão faz um arrazoado excelente, muito lúcido e muito bem fundamentado (ver bibliografia, adiante).
São questões para os pesquisadores.
       Para o leitor comum, não é preciso tudo isto. A apreensão do discurso dá-se em outra dimensão. O texto fala por si mesmo. Quem quer se aprofundar precisa estudar mais.
       O cidadão consciente, antes de assumir argumentos, certifica-se de sua correção e da credibilidade do autor. O leitor consciente diante de um texto, busca sua origem, justeza e finalidade. Para isso, procura atender às perguntas clássicas: o quê, quem, para quê, por quê, quando, onde, como, para quem... etc. O que se diz e o que se pretende fazer nem sempre conferem. Precisamos ver a verdade e a credibilidade de quem escreve ou fala.
       Este é o sentido desta bibliografia diversificada.

       4. A abrangência de temas desta Bibliografia é justificada pelas amplas perspectivas que nos abre a vida e a obra do grande autor. Este é apenas uma sugestão preliminar. Na seqüência, cada um siga seu rumo, por atalhos ou caminhos.
       Logicamente esta é a parte mais focada da Bibliografia "Vieira". Há conhecimentos de muitas outras áreas que o especialista precisa agregar quando quer ir mais fundo na obra do grande mestre.
       Hoje é patente, nos estudiosos de Vieira, a falta de conhecimento específico de questões correlatas que não são tratadas pela área de Letras. Esse desconhecimento conduz as pessoas a conclusões absurdas, levianas e até ingênuas e injuriosas.
       Enfim não pretendemos fazer uma bibliografia exaustiva, mas apenas uma bibliografia básica, para servir a quem deseja se aventurar pelo universo cativante da vida, obra e ideário do P. Antônio Vieira, um dos homens decisivos da história do século XVII, com repercussão marcante em toda a história futura.

Bibliografia Básica Mínima

       Consideramos que dada a complexidade da atuação múltipla de Vieira, a bibliografia mínima, para estudá-lo com certo conhecimento de causa, deve abranger:

       I- O autor em si mesmo:
       1 – As Obras de Vieira;
       2 – Obras sobre Vieira;

       II- Os Eixos do Conhecimento necessários a sua
compreensão:

       3 – Os Jesuítas;
       4 – A Inquisição;
       5 – Judeus e Cristãos-Novos;
       6 – As Invasões Holandesas;
       7 – História Geral, do Brasil e de Portugal;
       8 – O Brasil no século XVII;
       9 – Igrejas Cristãs;
       10 – Questões de Linguística e Semiótica;
       11 – Obras correlatas – do domínio conexo;
       12 – Revistas.

       Há outros campos que estão subentendidos e que não citamos: Estudos Literários, Filosofia, Teologia, Estudos Bíblicos, Artes, Diplomacia, Relações Internacionais, o Messianismo da história, Ciências esotéricas, Ordenações Filipinas, etc, etc...


1. OBRAS DE VIEIRA

       1.1 – Textos Integrais

       VIEIRA, Antônio. Sermões: Reprodução fac-similada da ed. de 1679. São Paulo: Editora        Anchieta, 1943. 14 v.
       _______________.Sermões. Porto: Lello e Irmão, 1951. 14 v.
       _______________.Sermões: org. Frederico Ozanam P. Barros. São Paulo: Ed América,        1957. 24 v.
       _______________.Sermões: (Org) Alcir B. Pécora. São Paulo: Hedra, 2001. 2 v.
       _______________.Sermões (Org) Arnaldo do Espírito Santo. Lisboa, Casa da Moeda,        2008.
       _______________.Obras escolhidas.(Org) Antonio Sérgio e Hernani Cidade. Lisboa:        Livraria e Editora Sá da Costa, 1951. 12 v.
       _______________. Pe. Antônio Vieira, Estudo biográfico e político: Hernani Cidade        (Org). Lisboa: Agência Geral das Colônias, 1940. 3 v.
       _______________. Sermões de ouro. São Paulo. Ed. Cultura. s/d.
       _______________. Sermões Italianos. Viterbo. Sette Cittá, 1988.
       _______________. Apologia das Coisas Profetizadas, org. Adma F. Muhana. Lisboa,        Cotovia, 1994.
       _______________. História do Futuro. (Org) José Carlos B. Aleixo, SJ. Brasília: UnB,        2005.
       _______________. Cartas. (Org) João Lúcio de Azevedo. Lisboa, Casa da Moeda, 1970.        3 v.
       _______________. Cartas do Brasil (Org) João Adolfo Hansen. São Paulo: Hedra, 2003.        Brasil.
       _______________. De Profecia e Inquisição. Senado Federal. Brasília, 2001.


       1.2 – Textos Seletos

       VIEIRA, Antônio. Antonio Vieira, (Org) A. do Prado Coelho. Lisboa: Livraria Rodrigues,        1944.
       _______________. Sermões, org. Antônio Soares Amora. São Paulo. Ada. Assunção S.d.
       _______________. Sermões Escolhidos. Org. Eloy Mello do Prado. São Paulo, Ed        Logos. 1958.
       _______________. Os Melhores Sermões de Vieira. Org Afrânio Peixoto. Rio, Ed.        Guanabara. s/d.
       _______________. Por Brasil e Portugal. Org Pedro Calmon, São Paulo. Ed. Nacional.        1938.
       _______________. Sermões e Lugares Seletos. Org. Mário Gonçalves Viana. Porto, Ed.        Educ. Nacional, 1939.

       _______________. Os Autos do Processo de Vieira na Inquisição. Edição e Notas de        Adma Muhama. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1995.


2. OBRAS SOBRE VIEIRA

       AZEVEDO, João Lúcio. História de Antônio Vieira. T. 1 e 2. Lisboa. Liv. Clássica Ed.,        1931.
       BARROS, André. Vida do Apostólico Padre Antônio Vieira (…). Lisboa. Nova Oficina        Sylviana, 1746.
       BESSELAAR, José van den. Antônio Vieira – Profecia e Polêmica. Rio de Janeiro:        UERJ, 2002.
       _______________.O Homem, a Obra, as Idéias. Instituto de Cultura e Língua        Portuguesa, Lisboa, 1981.
       BOSI, Alfredo. Vieira e o Reino deste Mundo, in de Profecia e Inquisição. Padre        Antonio Vieira. Senado federal: Brasília, 2001.
       CAREL Ernest. Vida do Pe. Antônio Vieira, tradução do francês de 1879: Augusto de        Souza, São Paulo. Ed. Assunção. s/ data. (1940?).
       CARREIRA, José Nunes. Vieira: A Escritura no Púlpito. Lisboa, UCP, 2006.
       DOMINGUES, Mário. O Drama e a Glória do P. Antônio Vieira. Lisboa. Ed. Romano        Torres. 1952.
       LIMA, Luis F. Silvério. Padre Vieira: Sonhos Proféticos e profecías oníricos. São        Paulo, Humanitas, 2004.
       LINS, Ivan. Sermões e Cartas do P. Antônio Vieira. Rio de Janeiro. S/d. Ediouro.
       LINS, Ivan. Aspectos do padre Antônio Vieira. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1956.
       LISBOA, João Francisco. Vida do Pe. Antônio Vieira. Rio de Janeiro: W. M. Jacksom,        1956.
       LOBO, Dom Francisco Alexandre. Discurso Histórico Crítico acerca do P. Antônio        Vieira e das suas Obras. Coimbra, Impr. Da Universidade, 1897.
       LOPES, Antônio, SJ. Vieira O Encoberto. Cascais, Principia, 1999.
       MARTINS, Ives Gandra. Padre Vieira no Maranhão, in Voz Lusíadas, n° 7/8. São        Paulo, 1997.
       NEVES, Luiz Felipe Boêta. Vieira e a Imaginação Social Jesuíta. Rio de Janeiro, Top        Books, 1997.
       NISKIER, Arnaldo. Padre Antônio Vieira e os Judeus. Rio de Janeiro, Imago, 2004.
       PÉCORA, Alcir e outros. Antônio Vieira, o Imperador do Púlpito. São Paulo. IEB/USP.        1999.
       _______________. Teatro do Sacramento. São Paulo. EDUSP, 2ª Ed. 2008.


3. SOBRE OS JESUÍTAS

       ASSUNÇÃO, Paulo de. Negócios Jesuíticos. São Paulo, Edusp, 2004.
       BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.
       CABRAL, Luiz Gonzaga, P. Ao Meu País. Madrid Fortanet, 1910.
       _______________.Jesuítas no Brasil, São Paulo, Melhoramentos, 1925.
       FERNANDES, Antônio P. Cyriano, SJ. Missionários Jesuítas no Brasil no tempo de        Pombal. Ed. Globo, Porto Alegre, 1936.
       FERNANDES, Francisco A. Martins. Comunicação na Pedagogia dos Jesuítas na Era        Colonial. S. Paula Ed Loyola, 1987.
       FOULGUIER, P. Joseph H. SJ. Jesuítas no Norte. Prov. Da Comp. de Jesus no Brasil        Setentritual. Bahia. 1940.
       FREIUSS, Max. (org) Anchieta – 4º Centenário – Porto Alegre. Ed. Globo, 1935.
       GUILLERME, Alain. Os Jesuítas. Lisboa, Europa – América, 1976.
       LEITE, Serafim S.J. História da Companhia de Jesus no Brasil. (7 Volumes).        Civilizações Brasileiras, Rio de Janeiro, 1938.
       _______________. Breve Itinerário para uma Biografia do P. Manuel da Nóbrega       1517 – 1570. Lisboa, Brotéria, 1955.
       LEITE, Serafim. Luiz Figueira. Lisboa. Ag. Geral das Colônias. 1940.
       LEITE, Serafim. SJ. (org) Cartas dos Primeiros Jesuítas. (3Volumes). São Paulo. Ed. 4º        Centenário, 1954.
       LOPES, Antônio. Marquês de Pombal e a Companhia de Jesus – Correspondência.        Cascais, Princípia, 1999.
       LEROY, Michel. O Mito Jesuíta. Lisboa. Roma Ed., 1999.
       MORAIS, P. José de, S.J. História da Companhia de Jesus na Extinta Província do        Maranhão e Pará. Rio de Janeiro, Ed Alhambra. 1987.
       NEMÉSIO, Vitorino. O Campo de São Paulo. A Companhia de Jesus e o Plano        Português do Brasil. Secret. de Estado da Informação, Lisboa, 1971.
       O MALLEY, John W. Os Primeiros Jesuítas, São Leopoldo-RS, Ed Unisinos. 2004.
       PIMENTA, José de Melo. Nóbrega, Cronologia Histórica da “Jornada Nobreguense”.        Ed. Cupolo, São Paulo, 1970.
       STUDART, Barão de. Jesuítas e Jesuitismo. Recife, Escola Salesiana. 1946.
       VASCONCELOS, Simão de, SJ. Crônica de Companhia de Jesus. (2V.) Petrópolis,        Vozes. 1977.
       WHIGHT, Jonathan. Os Jesuítas. São Paulo, Relume Dumará.

4. SOBRE A INQUISIÇÃO

       ARAÚJO, Nélson. 1591 – A Santa Inquisição na Bahia. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.        1991.
       BAIÃO, Antônio. Episódios Dramáticos da Inquisição Portuguesa (2v.). Porto, Ed.        Renascença Portuguesa, 1919.
       BETHENCOURT, Francisco – História das Inquisições. Portugal, Espanha e Itália.        Lisboa, Temas e Debates, 1996.
       CALACA, Carlos Eduardo. Anti-Semitismo na Universidade de Coimbra. São Paulo,        Humanistas, 2005.
       CORTESÃO, Jaime. Introdução à História dos Bandeirantes. Lisboa, Livros Horizonte,        1975. 2v.
       EYMERICH, Nicolau (1376); LAPEÑA, Francisco de (1578). Manual dos Inquisitores.        Ed. Rosa dos Tempos. Rio, 1993.
       FEITLER, Bruno. Nas Malhas da Consciência – Igreja e Inquisição no Brasil. São Paulo:        Alameda / Phoebus, 2007.
       FERNANDES, Dirce Lorimier. A Inquisição na América Durante a União Ibérica. São        Paulo. Arké, 2004.
       GONZAGA, João Bernardino. A Inquisição em seu Mundo. São Paulo: Saraiva, 1993.
       HERCULANO, Alexandre. História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em        Portugal. Porto Alegre, Pradense. 2002.
       KAMEN, Henry. A Inquisição na Espanha. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1966.
       LIPINER, Elias. O Sapateiro de Trancoso e o Alfaiate de Setúbal. Rio de Janeiro.        Imago, 1993.
       LOPES, Luiz Roberto. História da Inquisição. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1993.
       MAISTRE, José. A Inquisição Espanhola. Sampedro, 1981.
       MEDINA, José Toríbiode. História del Tribunal del Santo Ofício de la Inquisicion de        Lima – 1669 – 1820. Santiago, Imprenta Gutenberg, 1887.
       PALMA, Ricardo. Tradiciones Peruanas e Anales de la Inquisición de Lima,
       RESTON JR, James. Os Cães de Deus. Bertrand, Lisboa, 2008.
       TURBERVILLE, A.S. A Inquisição Espanhola. Lisboa, Vega.
       TORRES, João Camilo de Oliveira. Interpretação da Realidade Brasileira. Rio. José        Olympio. 1969.
       TURLEY, David. História da Escravatura. Lisboa. Teorema, 2000.

5. JUDEUS E CRISTÃOS NOVOS

       NISKIER, Arnaldo. Padre Antônio Vieira e os Judeus. Rio de Janeiro, Imago, 2004.
       NOVINSKY, Anita. Cristãos Novos na Bahia. São Paulo, Perspectiva, 1972.
       REMÉDIOS, J. Mendes dos. Os Judeus Portugueses em Amsterdã. Lisboa. Ed. Távola        Redonda. 1990.
       SALVADOR, José Gonçalves. Cristãos Novos, Jesuítas e Inquisição. São Paulo,        Pioneira, 1969.
       SARAIVA, Antônio José. Inquisição e Cristãos Novos. Lisboa. Estampa, 1994.
       _______________. A Inquisição Portuguesa. Lisboa. Europa. América, S/d.

6. INVASÕES HOLANDESAS

       COELHO, Duarte Albuquerque. Memórias Diárias da Guerra do Brasil. (1ª Ed.:        Madrid, 1654), São Paulo, Beca, 2003.
       DUSSEN, Adiaen Van der. Relatório Sobre as Capitanias Conquistadas no Brasil        pelos Holandeses (1639). Rio de Janeiro, 1947.
       FREIRE, Francisco de Brito. Nova Lusitânia. História da Guerra Brasílica. (1ª Ed.:        Lisboa, 1675), São Paulo, Beca, 2001.
       JESUS, Rafael de. Fr. Castrioto Lusitano. Paris. J.P. Ailland, 1844.
       RODRIGUES, Lysias. Formação da Nacionalidade Brasileira. Rio, Gr. Laemert, 1954.
       VARNHAGEN, F.A. Os Holandeses no Brasil. São Paulo, Ed. Cultura, 1943.

7. HISTÓRIA GERAL, DO BRASIL E DE PORTUGAL

       AZEVEDO, João Lúcio. O Marquês de Pombal e sua Época. São Paulo, Alameda,        2004.
       BOXER, Charles Ralph. Salvador de Sá e a Luta pelo Brasil e Angola. São Paulo, Ed.        Nacional, 1973.
       CALMON, Pedro. História do Brasil. (7Vols) Rio de Janeiro. José Olympia, 1959.
       COSTA, Leonardo e CUNHA, Mafalda S. D. João IV. Temas e Debates, Lisboa, 2008.
       ELTON, G.R. A Europa Durante a Reforma - 1517-1559.
       FAUSTO, Boris. (org).História Geral da Civilização Brasileira. (Vols) São Paulo,        DIFEL, 1975.
       FERREIRA, Olavo Leonel. 500 Anos de História do Brasil. Brasília, Senado Federal,        2005.
       FREIRE, Francisco de Brito. Nova Lusitânia. História da Guerra Brasílica. (1ª Ed        Lisboa, 1675), São Paulo, beca, 2001.
       HERCULANO, Alexandre. História de Portugal. (5 Vols)
       HOLANDA, Sérgio Buarque de e Campos, Pedro Moacyr. (orgs). História da Civilização        Brasileira. (Vols), São Paulo, DIFEL, 1971.
       LOPES, Antônio, S.J. Marquês de Portugal e a Companhia de Jesus. Cascais, Princípia,        1999.
       MEIRELES, Mário M. História do Maranhão. São Luis, Maranhão. Fund C do        Maranhão, 1980.
       RODRIGUES, Lysias. Formação da Nacionalidade Brasileira. Rio, Gr. Laemert, 1954.
       TOCANTINS, Leandro. Santo Maria de Belém do Grão Pará.Rio de Janeiro, Ed.        Civilização Brasileira, 1963.
       TORRES, João C. O. Interpretação da Realidade Brasileira. Rio, José Olympio, 1966.
       TORRES, João C. O. Teoria Geral da História. Petrópolis, Vozes, 1963.
       TORRES, João C. O. Democracia Coroada. Rio, José Olympio, 1957.
       VIANNA, Hélio. História do Brasil, (2Vols). São Paulo. Melhoramentos, 1963.


8. O BRASIL NO SÉCULO XVII

       CORTESÃO, Jaime. Introdução à História dos Bandeirantes. Lisboa, Livros Horizonte,        1975. 2v.
       CARDIM, P. Ferrão. Tratado da Terra e Gente do Brasil.
       CORTESÃO, Jaime. Raposo Tavares e a Formação Territorial do Brasil. MEC. Rio de        Janeiro, 1958.
       ____________ Introdução à História dos Bandeirantes. (2 vols). Lisboa, Livros        Horizonte. 1975
       DELUMEAU, Jean. Mil Anos de Felicidade - Uma História do Paraíso. São Paulo,        Comp das Letras.
       DANIEL, João, SJ. Tesouro Descoberto no Máximo Amazonas. (2Vs.) Rio de Janeiro:        Contraponto, 2004.
       GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil.
       MAURO, Frederic. le Portugal, Le Bresil e L'Atlantique au XVII Siecle 1570-1670.        Paris, Fund. Gulbenkian, 1983.


9. IGREJAS CRISTÃS

       HÖFFNER, Joseph. Colonização e Evangelho. Rio, Presença, 1986
       Bíblia Sagrada, trad. Matos Soares.
       ____________ trad. João Ferreira de Almeida

       KUHNEN, Alceu. As Origens da Igreja no Brasil. Bauru, Edusc, 2006.
       
10. QUESTÕES DE LINGUÍSTICA E SEMIÓTICA

       BERTRAND, Denis. Caminhos da Semiótica Literária. Bauru. Edusa, 2000.
       CASTRO, Aníbal Pinto. Retóricas e Teoria Literária em PortugalDo Humanismo ao        Neoclassismo. 2ª Ed. Lisboa, Casa da Moeda, 2008.
       ECO, Humberto. Obra Aberta. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1969.
       GREIMAS, Denis. Caminhos da Semiótica Literária. Bauru, Edusa. 2000.
       LDTMAN, Iuri. A Estrutura do Texto Artístico. Lisboa, Estampa, 1978.
       STEINER, George. Linguagem e Silêncio. São Paulo, Comp das Letras, 1998.


11. OBRAS CORRELATAS

       ANTONIL, André João. Cultural e Opulência do Brasil. Belo Horizonte. Ed Itatiaia,        1982.
       BARBOSA, Rui. Escritos e Discursos Seletos. Org. Virgínia C. Lacerda. Rio de Janeiro,        Nova Fronteira, 1995.
       BERNARDES, Manuel. Nova Floresta. Rio de Janeiro, Ed. W.W. Jackson, 1970.
       CAIEIRO, F. da Gama. Santo Antônio de Lisboa. 2 vol., Lisboa, casa da Moeda, 1995.
       CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
       CASAS, Bartolomeu de las. História de las Indias. 3 vol., Fundo de Cultura Econômica,        México, 1992.
        CARDIM, P. Ferrão. Tratado da Terra e Gente do Brasil.
       CORTESÃO, Jaime. Raposo Tavares e a Formação Territorial do Brasil. MEC. Rio de        Janeiro, 1958.
       ____________ Introdução à História dos Bandeirantes. (2 vols). Lisboa, Livros        Horizonte. 1975 (Texto Básico)
       DELUMEAU, Jean. Mil Anos de Felicidade - Uma História do Paraíso. São Paulo,        Comp das Letras.
       DANIEL, João, SJ. Tesouro Descoberto no Máximo Amazonas. (2Vol.) Rio de Janeiro:        Contraponto, 2004.
       FLORES, Luiz F.B. Neves. P. Antônio Vieira. Catálogo do acervo da Biblioteca Nacional.        Ed. NERJ/Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, 1999.
       GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil.
       KUHNEN, Alceu. As Origens da Igreja no Brasil. Bauru, Edusc, 2006.
       GOES, Synesio Sampaio. Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas. São Paulo, Martins        Fontes, 2001.
       LIPINER, Elias. O Sapateiro de Trancoso e o Alfaiate de Setúbal. Rio de Janeiro,        Imago, 1993
       MARTINS, Wilson. História da Inteligência Brasileira. (V.1.) T.A. Queiroz. S. Paulo        SP. 2001.
       MATTOSO, José. Identificação de um país – Ensaio sobre a origem de Portugal.        Lisboa. Ed. Estampa. 1985.
       MORUS, Tomás. A Utopia, São Paulo. Escala
       REMÉDIOS, J. Mendes dos. Os Judeus Portugueses em Amsterdã. Lisboa. Ed. Távola        Redonda. 1990.
       RICOEUR, Paul. América, a História e o Esquecimento. Campinas. Unicamp, 2007.
       SARAIVA, Antônio José. História da Literatura Portuguesa. Porto: Porto Ed.
       TODOROV, Izvetan. A Conquista da América. São Paulo, Martins Fontes, 1983.
       TORRES, João Camilo de Oliveira. Interpretação da Realidade Brasileira. Rio de        Janeiro, José Olympio, 1966.
       ____________ Democracia Coroada. Rio, Pré Olympio, 1975.
       ____________ Teoria Geral da História. Petrópolis, Vozes, 1963.
       TURLEY, David. História da Escravatura. Lisboa. Teorema, 2000.
       WEISCHEDEL, Wilhelm. Escada dos Fundos da Filosofia. São Paulo: Ed. Angra, 1966.

12. REVISTAS

       Revista OCEANOS – nº 30/31 – abril/setembro, (Tema: Antônio Vieira) Comissão Nacional        para Comemoração dos Descobrimentos Portugueses CNEDP. Lisboa, 1997.
       Revista Brasileira – Academia Brasileira de Letras. nº 10 de jan, fev, mar/1997.
       Voz Lusíada – Academia Lusíada. Nº 7/8 1º Semestre 1997.
       Revista Semear – Cátedra Padre Vieira – PUC – RJ.
       Revista da Biblioteca Mário de Andrade – nº 55. São Paulo jan-dez 1997.
       Revista Abaeté, nº 03/2005; nº 04 e 05/2006; nº 6 e 7/2007.
       ROMÂNTICA, Revista da Fac Letras da Universidade de Lisboa, nº 17, 2008.
       Revista Nova Águia, nº 2, 2008. Lisboa, Ed Zéfiro.
       Revista Lusitania Sacra - Universidade Católica Portuguesa, 2ª Série, Tomo XVIII, 2006.

       Nota: Posteriormente divulgaremos uma bibliografia mais ampla do Pe. Antônio Vieira e        seu tempo.

13. FILMES

       Dentre outros filmes, destacamos:
       1. “Palavra e Utopia” de Manuel de Oliveira, com: Lima Duarte, Luiz Miguel Cintra e        Ricardo Trepa, no elenco.
       2. Sermões. Direção e Roteiro de Júlio Bressane – 1990

14. SÍTIOS DE PESQUISA NA WEB:


       www.vieira400anos.com.br
       www.vieira2008.blogspot.com
       www.portaldalusofonia.com.br
       www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/histpadre4.htm

       Bibliotheca Augustana:
       www.hs-augusburg.de/~harsch/lusitana/cronologia/l_crono.html
       Catedra Padre Antônio Vieira - webloc


15. “ACERVOS Pe. ANTÔNIO VIEIRA”
no Brasil, Portugal e pelo Mundo (Projeto)

       1. A Biblioteca Mário de Andrade, de São Paulo, dispõe de um amplo acervo (ver Revista da Biblioteca Mário de Andrade, n° 55, dezembro de 1997).
       2. A Biblioteca Nacional também dispõe de um acervo muito rico. Consta de publicação específica da BN, ver Anais da Biblioteca Nacional, n° 73. Consulte também “P. Antônio Vieira – Catálogo da Biblioteca Nacional. Ed. BN e Edu ERG.
       3. O Grupo Educacional Abaeté – GEA, conveniado com a Faculdade FCG e com a Edubrás, dispõe de um rico acervo Vieiriano, do qual foi selecionada a relação de obra deste texto.
       4. Pelo Brasil afora devem existir talvez centenas de acervos amplos, assim como em Portugal, em outros países lusófonos e de língua Espanhola, Francesa, Inglesa e Italiana, etc.
       5. Nota:
       Neste espaço digital podemos dar notícias de outros acervos do Pe. Antônio Vieira, como parte do 4° Centenário, se tivermos informação. Quem puder, forneça-nos os dados. Aqui os publicamos. Antecipadamente agradecemos, em nome da comunidade científica e da expansão dos estudos vieirianos.


16. COMENTÁRIO FINAL

       1. A bibliografia sobre o P. Antônio Vieira é muito ampla e rica. Mais ampla se pensarmos nos temas complementares, necessários à compreensão do grande Vieira: a questão dos “Jesuítas”, o “Flagelo da Inquisição”, as “Invasões Holandesas”, o “Contexto Histórico” de Portugal, Brasil e do mundo, a questão dos “Bandeirantes”, a “História da Literatura” e outras “Questões Correlatadas”. Para atender melhor Vieira, é preciso entender o mundo em que viveu, a filosofia que o norteou e a legislação que regeu o país e o contexto geral da Reforma e da Contra-Reforma

       2. A bibliografia básica aqui apresentada, sugere algumas obras que julgamos fundamentais, sem intensão de ser exaustivo. Aliás, alguns dos textos aqui sugeridos, poderiam ser considerados complementares, dependendo da linha que cada um quiser seguir.

       3. No sítio www.vieira400anos.com.br fazemos a divulgação de textos completos e outros seletos de diversos autores onde os pesquisadores podem ampliar seus conhecimentos (setor em construção).

       4. Nossa intenção e esforço é para que não faltem informações essenciais e bom material de pesquisa para quem quiser se debruçar sobre o tema “Antônio Vieira” e se embrenhar por sua complexa obra e pensamento.
       Queremos contribuir para que um número cada vez maior de pesquisadores se especilaizem no pensamento Vieiriano. Vieira não pode continuar confinado a um número restrito de especialistas, às vezes superficiais, por falta de recursos científicos básicos.
       Acreditamos que “Vieira”, em toda a sua riqueza e complexidade, passará a ter muito ampliado o número de teses universitária a ele dedicadas. Isto nos países de língua portuguesa e em outros. Lembramos que a primeira tese universitária, sobre a obra de Vieira, foi realizada na Universidade do México, em 1683, quando ele ainda estava trabalhando intensamente.

São Paulo, fev. 2007
José Jorge Peralta

[Texto em Construção]

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